Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Eu quis Força... e recebi Dificuldades para me fazer forte. Eu quis Sabedoria... e recebi Problemas para resolver. Eu quis Prosperidade... e recebi Cérebro e Músculos para trabalhar. Eu quis Coragem... e recebi Perigo para superar. Eu quis Amor... e recebi pessoas com Problemas para ajudar. Eu quis Favores... e recebi Oportunidades. Eu não tive nada do que quis ... Mas eu recebi tudo de que precisava. |
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
A borboleta no casulo
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